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A rapidez das mudanças no mundo não deve servir de desculpa para a falta de estratégia de longo prazo.

A estratégia empresarial provavelmente é anterior a Michael Porter, digo provavelmente porque hoje é difícil imaginar que se possa abordar esse tema sem recorrer a ele, talvez o acadêmico da área de negócios mais conhecido no mundo inteiro. As estruturas sobre as quais Porter assenta sua reflexão em torno da estratégia mudaram a forma de agir de muitos executivos de negócios, inclusive eu. Entretanto, acredito que são extremamente convincentes para a liderança empresarial do mundo todo.

Suas idéias sobre estratégia estão sendo cada vez mais disseminadas e são ensinadas em escolas de administração e seminários ao redor do globo. Todavia, a idéia da estratégia em si acabou passando efetivamente para segundo plano, ofuscada por noções modernas sobre competição oriunda de todo o rebuliço provocado pela Internet: quem precisa de estratégia de longo prazo, se o objetivo de todo mundo é "crescer depressa?”.

Michael Porter, um dos maiores professores de negócios da atualidade.




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Gestão Comportamental

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JUVENTUDE EM BRANCO,

JUVENTUDE SEM PALAVRAS

 Hoje em dia, o jovem procura diversão em aparelhos eletrônicos de última geração, horas em frente à TV ou em sites da Internet, na maioria das vezes, desprezando a leitura. Infelizmente, ao pensarem de tal maneira, acabam privados de benefícios múltiplos que palavras e páginas têm a oferecer a eles.

Livros, revistas e jornais passam longe dos olhos da juventude atual, que é obcecada pelo pragmatismo proporcionado pela tecnologia. Um garoto de dezesseis anos sentado em um banco de uma praça, ou até mesmo em seu próprio quarto, com um livro em mãos é encarado com estranheza, especialmente por outros da mesma idade. A normalidade, por sua vez, se encontra em videogames, filmes na TV e sites de relacionamento virtuais, todos a um toque de distância. São atividades práticas que demandam muito menos comprometimento e tempo que uma boa leitura. Assim são esses, os “fast-foods” do entretenimento, que têm esvaziado as estantes dos jovens da atual geração.

Porém, como tudo que exige mais esforço traz mais recompensas, a ausência do hábito da leitura na vida jovem só desencadeia prejuízos. Sabe-se que ler um livro não resulta apenas em entretenimento instantâneo. Ao percorrer os olhos pelas páginas de uma biografia, por exemplo, um jovem cria admiração e inspiração. Ao ler um romance romântico, meninas suspiram por seus príncipes. Ao ler um clássico de Dostoiévski, adquire-se não apenas profunda paixão por suas palavras, como também um passeio pelas paisagens da Rússia pintadas pelo escritor. A leitura não tem limites. Um jovem pode desenvolver sua imaginação de maneiras diversas; pode ser inspirado de todas as formas; educado por todas as línguas. Alguém que não obteve esses benefícios só seria alguém mais incompleto.

A leitura é essencial ao jovem de todas as formas. Uma juventude sem tal hábito não passa de páginas em branco, esperando que palavras a completem.